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BOS, FIM DO CONTRATO. A PREFEITURA NO MATO SEM CACHORRO

No ultimo dia nove nas dependências do auditório do Centro de Saúde II da Estância Turística de São Roque, através de convite o Conselho de Saúde recebeu a presença do Sr. Etelvino Nogueira, provedor da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Roque. O Provedor na oportunidade apresentou uma “Carta de Intenção” no qual sugeria junto com a Prefeitura uma administração compartilhada em serviços de saúde de natureza médica e hospitalar e serviços de urgência e emergência em regime de pronto-atendimento. Presente a reunião o ex-Conselheiro da Saúde e atual Vereador o Sr. Julio Mariano constatou que de acordo com as informações fornecidas pelo Diretor de Saúde Dr. Alexandre a intervenção da Santa Casa que se encerra no dia 31 de março, não deve ter sua prorrogação efetuada, pois, a “justiça” já acena contraria a continuidade da intervenção. Se constatada esta informação, com o fim da intervenção o prédio da Santa Casa volta para a Irmandade e a Prefeitura como diz o dito popular “fica no mato sem cachorro”. Mediante ao fato, na falta de outro espaço para atender suas obrigações, que é manter o atendimento SUS e o Pronto Atendimento a prefeitura não tem para onde correr. Com uma proposta de receber R$ 800.000,00 mensais juntamente com um repasse de R$ 20.000,00 destinados a saldar dividas trabalhistas a proposta da Irmandade no primeiro momento parece ser a salvação da Saúde de nosso município e da nossa Administração Municipal. Porem quando a mesma se propõe a atender 6.000 usuários mês no serviço de urgência e emergência do SUS por este valor e cobrar o contingente excedente, a situação fica preocupante acha visto que hoje os atendimentos mensais chegam a quase 8.000 e a verba da Saúde anual com o resto dos encargos esta muito próximo a este valor.
“Se torna necessário a compreensão de ambas as partes, e que a Prefeitura saiba negociar. A muito a população São Roquense vêem lutando por um atendimento a Saúde digno. Espero que seja logo acordado este contrato. E que independente do acordo efetuado a qualidade do atendimento melhore porque senão quem vai pagar o pato novamente vai ser a população”. Comentou o Vereador Julio Mariano.